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Panorama de Mercado

Infraestrutura, IA e comércio exterior pavimentam a retomada brasileira

País projeta crescimento sólido até 2026, com reindustrialização tecnológica e ampliação das exportações.

12 de dezembro de 2025 por Revista LIDE

post27052Investimentos em mercados estratégicos projetam um crescimento robusto para o Brasil em 2026. (Foto: Divulgação)

O Brasil inicia 2026 sob um clima de otimismo entre lideranças empresariais, analistas de mercado e consultorias internacionais. As principais projeções convergem para um cenário de aceleração dos investimentos, com crescimento mais robusto, retomada da produtividade e fortalecimento de setores estratégicos. Após anos marcados por volatilidade global, o país se reposiciona como um dos mercados emergentes mais promissores na transição para uma economia digital, sustentável e integrada às cadeias globais.

Ministério da Fazenda projeta crescimento do PIB de 2,4% em 2026, impulsionado pelo consumo interno aquecido, pela inflação estabilizada e pela expansão do crédito em um cenário de juros em trajetória descendente. O IBGE já aponta uma melhora consistente no mercado de trabalho, que permanece no menor nível de desemprego em mais de uma década, enquanto a renda real segue em recuperação.

Tecnologia no controle

O Brasil caminha para um dos maiores saltos econômicos de sua história recente. Segundo estimativas de consultorias internacionais, a inteligência artificial tem potencial para adicionar até US$ 429 bilhões ao PIB brasileiro até 2030. O número — que equivale a quase um quarto do PIB atual — recoloca o país no centro das discussões sobre produtividade, qualificação do mercado de trabalho e reindustrialização tecnológica. No entanto, o tamanho desse impacto depende de um ponto-chave que especialistas vêm reforçando: a capacidade de formar talentos em larga escala.

Já a infraestrutura, por décadas tratada como um gargalo estrutural, volta ao centro da estratégia nacional. A Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) estima que o Brasil deve ultrapassar R$ 300 bilhões em investimentos projetados até 2026, com impacto direto sobre produtividade e custo logístico. Novos marcos regulatórios em saneamento, ferrovias e energia abriram espaço para concessões mais competitivas e para a atração de capital estrangeiro.

Ferrovias como a Norte-Sul e a Ferrovia de Integração Oeste–Leste (FIOL) ampliam o escoamento agrícola; portos modernizados reduzem o tempo de operação; e o avanço da energia solar, eólica e do hidrogênio verde posiciona o país como fornecedor global de energia limpa.

Mercado internacional

O comércio exterior também avança de forma consistente. Impulsionadas pelo apetite asiático por proteína animal, minério, celulose e, mais recentemente, bens industrializados de maior valor agregado, as exportações brasileiras podem atingir US$ 360 bilhões em 2026, segundo projeções da ApexBrasil. Essa cifra integra a meta mais ampla da Apex e do governo federal de alcançar uma corrente de comércio de US$ 1 trilhão até 2027. Além disso, a reaproximação estratégica com países árabes, africanos e asiáticos abre novos corredores comerciais.

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Negócios 

Setores tradicionais, como construção civil, varejo e serviços, seguem em profunda transformação. A construção incorpora automação e práticas sustentáveis; o varejo se consolida no modelo omnichannel; bancos e fintechs ampliam o acesso ao crédito por meio de análises inteligentes de dados; e a economia criativa — responsável por mais de 3% do PIB, segundo a Firjan — expande suas fronteiras com novas plataformas de monetização digital, produção de conteúdo original e exportação cultural.