EMS transforma inovação científica em plataforma global de crescimento
Análogos de GLP-1 fabricados no Brasil projetam a companhia como potência farmacêutica internacional.
Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS. (Foto: Divulgação)
A indústria farmacêutica brasileira vive um ciclo de avanços tecnológicos sem precedentes. Biotecnologia, pesquisa clínica e novas terapias, consolidam o setor como um dos mais estratégicos da economia nacional. Entre as inovações mais promissoras estão os medicamentos baseados em peptídeos e as canetas de GLP-1, que revolucionam o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, reforçando o papel da ciência na melhoria da qualidade de vida.
A EMS escreve um novo capítulo em sua história de mais de seis décadas com o lançamento dos medicamentos Olire e Lirux, aprovados pela Anvisa e desenvolvidos com tecnologia 100% nacional. Produzidos à base de liraglutida, ambos são análogos de GLP-1, classe terapêutica que tem transformado a medicina metabólica.
A empresa se torna, assim, a primeira farmacêutica brasileira autorizalíder em farmacêutica líder em farmacêutica da a fabricar e comercializar esses medicamentos no país e no exterior, competindo diretamente com players globais e posicionando o Brasil na fronteira da inovação farmacêutica.
A produção ocorre na nova unidade Rio Biofarmacêutica Brasil Ltda (RBBL), em Hortolândia, interior de São Paulo, fruto de um investimento milionário. A fábrica utiliza a tecnologia UltraPurePep, capaz de produzir até 40 milhões de unidades anuais de canetas injetáveis com alto grau de pureza.
Pertencente ao Grupo NC, a EMS projeta faturar até US$ 4 bilhões nos próximos oito anos com a comercialização das moléculas no Brasil e no exterior, consolidando-se como uma potência global em pesquisa e desenvolvimento. Com presença em 56 países e cerca de 100 patentes concedidas ou em análise, a empresa reforça seu compromisso com a ciência, a inovação e a responsabilidade social.